A Polícia Militar prendeu, no início da tarde desta segunda-feira, 09, nas proximidades do Mercado da Produção, um homem em situação de rua de 33 anos de idade, com uma arma de fogo rústica furtada do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas (IHGAL), no Centro de Maceió. Apesar da detenção, as forças de segurança ainda não confirmaram se o morador de rua tem ligação com a invasão ao museu.
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Objetos históricos dos ex-presidentes, os marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, além de outros itens, foram levados do IHGAL na madrugada desta segunda-feira, 09. O crime foi observado em primeiro momento pelos funcionários do museu minutos após chegarem ao local para o início do expediente.
De acordo com o delegado Vinicius Ferrari, plantonista da Central de Flagrantes, o suspeito estava com a arma de fogo, foi detido por policiais e, em seguida, encaminhado à delegacia para ser ouvido. O homem segue sob custódia da Polícia Civil, pois estava em posse da arma.
Já o delegado Leonam Pinheiro, responsável pela investigação, disse à reportagem do TNH1 que o morador de rua detido não foi o homem que apareceu nas imagens gravadas pelas câmeras do museu.
A Polícia Civil destacou que segue colhendo informações sobre o crime e vai analisar mais imagens obtidas pelo serviço de segurança do instituto, para tentar identificar os indivíduos.
O arrombamento e o furto - A reportagem do TNH1 apurou que os criminosos usaram uma barra de ferro para arrombar a porta dos fundos, pelo térreo. Eles conseguiram entrar também na sala da diretoria e subtraíram um computador. Os bandidos adentraram nessa área do prédio pela janela e deixaram marcas de sujeira nas paredes e no piso. Uma mochila rosa, que seria de um dos bandidos, foi deixada para trás.
Uma das pessoas que fazia o levantamento do que foi levado disse que aproximadamente 80 peças não foram encontradas no museu após a ação criminosa, a exemplo de espadas históricas, usadas em guerra. Medalhas de bronze, espadas e armas que pertenciam aos marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, ex-presidentes da República, também foram furtadas.
Funcionários perceberam o crime - Uma funcionária que preferiu não ser identificada informou ao TNH1 que os trabalhadores perceberam o crime, que teria acontecido na madrugada, ao chegar para o expediente na manhã desta segunda-feira, 09.
A funcionária informou que o prédio conta com equipe de segurança e câmeras de monitoramento, cujo as imagens serão enviadas à polícia. Os alarmes teriam sido disparados depois da invasão.