Por TNH1
Um homem de 48 anos foi detido pela Polícia Militar com R$ 2,1 mil em espécie e com anotações com o nome de vários eleitores no bairro de Clima Bom, em Maceió, no final da noite dessa quinta-feira, 29. O dinheiro, que estava na mala, dentro de um carro, seria usado para compra de votos, ou seja, crime eleitoral. Diversos santinhos com a imagem de um candidato a deputado estadual foram recolhidos.
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O TNH1 foi informado de que o 4º Batalhão da PM localizou o veículo, um Ford Fiesta de cor preta, próximo ao terminal de ônibus do Conjunto Rosane Collor. Durante as buscas no carro, os agentes encontraram o material de campanha e as notas em espécie.
Ao todo, foram 14 maços de dinheiro apreendidos, com R$ 150 cada, o que totalizou o valor de R$ 2,1 mil. Além disso, os papéis com a propaganda do candidato também foram recolhidos, assim como a lista com nomes e dados eleitorais de várias pessoas.
O suspeito foi levado à sede da Polícia Federal, no Jaraguá, para a devida apresentação e prosseguimento do caso.
Compra de votos no interior - Um agricultor foi preso por policiais militares, também na noite de quinta-feira, com aproximadamente R$ 90 mil dentro de um carro na AL-115, no município de Lagoa da Canoa. A quantia estava escondida numa mala e seria usada para a compra de votos para um candidato a deputado estadual em Alagoas, três dias antes das eleições 2022.
Segundo informações passadas à reportagem, a equipe do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) realizou o bloqueio na rodovia e fez a abordagem ao veículo de modelo Fiat Argo, de cor vermelha. Ao fazer buscas no automóvel, a polícia encontrou R$ 89.800 em espécie, diversos santinhos com a imagem do candidato e 48 camisas personalizadas de cavalgada, com o apoio do próprio político.
O motorista do veículo assumiu a responsabilidade do material e foi encaminhado à Central de Polícia Civil, em Arapiraca. Ao TNH1, o delegado Edberg Sobral de Oliveira confirmou que o suspeito permaneceu em silêncio na unidade policial e ficou estipulado o valor para fiança de cinco salários mínimos, que foi paga pelo agricultor. O caso também foi encaminhado à PF.
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