Polícia investiga prostituição infantil após menor ser apreendida com documento falso em bar de Penedo

Publicado em 16/02/2023, às 08h33
Divulgação/PC-AL
Divulgação/PC-AL

Por TNH1 com Ascom PC-AL

Após apreender uma adolescente de 17 anos, por uso de documento falso, a Polícia Civil deu início à investigação de um espaço de prostituição infantil dentro de um bar na cidade de Penedo, na região do Baixo São Francisco de Alagoas. A apuração é coordenada pela 7ª Delegacia Regional de Polícia (7ªDRP)

A polícia confirmou que realizava a investigação sobre um homicídio ocorrido na última segunda-feira (13), na mesma cidade, quando se deparou com a menor de idade. Ela ofereceu documentos e informações falsas para os policiais, e depois de ser detida, afirmou que trabalhava como garota de programa no estabelecimento.

De acordo com a Polícia Civil, a equipe havia entrado no bar e solicitado a documentação de todas as pessoas a serem ouvidas. Nesse momento, a adolescente alegou não possuir RG e nem CPF, e apresentou uma certidão de nascimento de uma mulher de Sergipe que há meses é dada como desaparecida. Os agentes desconfiaram e perguntaram de qual cidade ela era. A adolescente respondeu que era de Caruaru.

Ao perceber o conflito de informações, o delegado Rômulo Andrade, titular da 7ª DRP, conduziu a adolescente para o Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) de Penedo, onde ela revelou sua verdadeira identidade e também foi descoberto que ela estava sendo procurada pela família desde dezembro de 2022, quando saiu de casa e desapareceu. Em depoimento, a jovem disse que é garota de programa e, segundo ela, já teria trabalhado de forma semelhante em outro bar na cidade de Arapiraca. 

Diante dos fatos registrados, o delegado Rômulo Andrade, intimou a administração do bar para prestar esclarecimentos. Sendo comprovadas as evidências, o responsável pelo local irá responder a um processo criminal pela prática de prostituição infantil.

Ainda conforme as informações policiais, o bar não possui alvará de funcionamento, e o Ministério Público, Conselho Tutelar e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) já foram acionados e acompanham todo o procedimento.

A adolescente foi autuada por ato infracional análogo ao crime de uso de documento falso e liberada após a chegada de seus familiares, para responder em liberdade.

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