A Polícia Civil vai investigar o possível vazamento de informações sobre a operação realizada nesta quinta-feira (26), no Agreste de Alagoas, que cumpriu 23 mandados de busca e apreensão e resultou na prisão de 7 pessoas em Arapiraca, Craíbas e Girau do Ponciano.
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De acordo com o delegado Igor Diego Vilela, que se pronunciou por meio da assessoria de imprensa, ele vai apurar se é verídica a informação de que uma servidora do Tribunal de Justiça de Alagoas informou em um grupo de Whatsapp que haveria operação no bairro de Boa Vista, em Arapiraca, nesta manhã.
A informação ainda aponta que a servidora seria da 8ª Vara Criminal de Arapiraca.
A operação
A operação teve objetivo de prender envolvidos em tráfico de drogas e homicídios no Agreste de Alagoas e terminou com a prisão em flagrante de 7 pessoas, durante o cumprimento de 23 mandados de busca e apreensão.
“Entre os presos está o traficante identificado até o momento como Pipinha, muito conhecido aqui na cidade. O nosso foco principal foi Arapiraca, mas tivemos desdobramentos em Craíbas e Girau, onde pessoas foram presas em flagrante”, disse o delegado em entrevista à Rádio Pajuçara FM Arapiraca.
Em nota, a Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Alagoas informou que não recebeu nenhuma denúncia formal sobre o possível envolvimento da servidora. Confira a nota na íntegra:
A Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Alagoas, enquanto órgão orientador e fiscalizador das atividades jurisdicionais e auxiliares da Justiça, torna público e esclarece que não recebeu denúncia formal de qualquer natureza, sobre possível envolvimento de servidora do Tribunal de Justiça de Alagoas no vazamento de informações relacionadas à operação da Polícia Civil realizada em Arapiraca, nesta quinta-feira (26), conforme foi veiculado pela imprensa. Não obstante, este órgão censor enfatiza que adotará as providências cabíveis no sentido da plena e cabal apuração dos mencionados fatos.
TJ EMITE NOTA COM CORREÇÃO
A Diretoria de Comunicação (Dicom) do Tribunal de Justiça esclareceu que, diferente do que havia informado inicialmente, o juiz John Silas da Silva e a unidade da qual é titular, a 8ª Vara Criminal de Maceió, não têm relação com o episódio. As informações referem-se apenas à 8ª Vara Criminal de Arapiraca. A Dicom assume a responsabilidade pelo mal entendido.
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