A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira (21) uma a segunda fase da Operação Inocência Compartilhada, que combate o compartilhamento de fotos e vídeos com cenas de exploração sexual infantojuvenil em grupos internacionais de aplicativos de mensagens. A operação foi iniciada em julho e cumpriu mandado em Maceió, a partir de informações enviadas pela Interpol de Roma. O alvo foi um suspeito de armazenar e disponibilizar arquivos contendo cenas de sexo explícito ou pornográficas envolvendo crianças e adolescentes.
LEIA TAMBÉM
Mas, segundo a PF, após a análise prévia do material e a realização de novas diligências, foram descobertos novos elementos que apontaram para a participação de mais um indivíduo, suspeito de disponibilizar arquivos contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil por meio de aplicativos de mensagens.
"Durante a deflagração da operação foi cumprido um mandado de busca e apreensão na cidade de Marechal Deodoro, tendo sido apreendido um aparelho celular que estava em poder do suspeito de ser o usuário do perfil que compartilhou arquivo de vídeo no grupo de mensagens identificado pela polícia italiana", detalhou a PF.
O equipamento eletrônico apreendido será encaminhado à perícia, para análise e verificação da existência de outros arquivos de abuso ou exploração sexual infantojuvenil.
Conforme a PF, o usuário da conta investigada responderá pelos crimes previstos nos artigos 241-A e 241-B, ambos da Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), que proíbem a posse e o compartilhamento de imagens pornográficas e de sexo explícito envolvendo crianças e adolescentes. As penas para esses crimes, quando somadas, podem chegar a até 10 anos de prisão.
LEIA MAIS
+Lidas