Por Eberth Lins
Na próxima semana, a Polícia Civil de Alagoas vai começar a entregar cartas precatórias, instrumento utilizado pela Justiça quando existem indivíduos em comarcas diferentes, para ouvir oito dos sobreviventes do acidente de ônibus que deixou 19 alagoanos mortos e 20 feridos em Minas Gerais. A tragédia completou um ano no último dia 04 de dezembro e ainda não foi esclarecida pelas autoridades. Os familiares das vítimas fatais também ainda não foram indenizados.
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As cartas foram enviadas pela Polícia Civil de Minas Gerais, que conduz o inquérito. De acordo com o delegado Rodrigo Cavalcante, da Regional Delmiro Gouveia e que deve ouvir os sobreviventes, já na próxima semana a polícia vai trabalhar para localizar esses sobreviventes. "Eles encaminharam as cartas para que essas pessoas possam nos contar o que viram e ouviram no dia do acidente e seja feito um juízo de valor do que realmente aconteceu. Estamos dando um apoio para que eles possam concluir o inquérito ", disse Cavalcanti ao TNH1.
O delegado disse ainda que, inicialmente, não serão ouvidos familiares dos alagoanos que morreram no acidente. "Acredito que não será preciso. Neste momento vamos em busca de sobreviventes, pessoas que têm conhecimento e que estavam no lugar do fato", frisou.
O acidente com o ônibus das empresas Localima e JS Turismo aconteceu em 04 de dezembro de 2020, no município mineiro de João Monlevade. O ônibus partiu de Mata Grande, no Sertão alagoano, no dia 03 dezembro, e seguia para São Paulo, mas quando passava em um viaduto conhecido como Ponte Torta, no km 350 da BR-381, na Região Central de Minas Gerais, caiu de uma altura de 23 metros.
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