Polícia

Polícia conclui inquérito e revela o que motivou homem a matar e concretar corpo de PM

Theo Chaves | 24/07/24 - 11h03
O policial militar da reserva Sérgio Murilo Nobre da Silva | Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

A Polícia Civil de Alagoas concluiu as investigações sobre a morte do policial militar da reserva Sérgio Murilo Nobre da Silva e indiciou o suspeito de cometer o crime por homicídio doloso e ocultação de cadáver. O corpo de Sérgio foi encontrado concretado em uma cova, em Arapiraca, em julho deste ano. O suspeito de ser o autor da morte, que não teve a identidade revelada, era amigo da vítima e morava próximo da residência dela.

De acordo com as investigações, a motivação do crime teria sido uma discussão entre o suposto autor e o PM, de 61 anos. O conteúdo da discussão não foi revelado pela polícia. 

O corpo de Sérgio Murilo foi encontrado após o suspeito ter apontado onde havia enterrado e concretado o cadáver. O homem teria usado cimento para cobrir a cova e despistar a polícia. 

Durante a prisão, o suspeito ainda teria descrito o passo a passo de como cometeu o crime. Um exame de necropsia feito no corpo dele identificou um trauma cranioencefálico (TCE) como motivação da morte da vítima de 61 anos.

O caso 

  • A Polícia Civil de Alagoas encontrou o corpo do cabo reformado da Polícia Militar Sérgio Murilo Nobre da Silva, de 61 anos, que estava desaparecido desde fevereiro deste ano, em Arapiraca;
  • De acordo com a polícia, o corpo do policial foi encontrado concretado no quintal da residência do suspeito de cometer o crime. O suposto autor do homicídio foi preso;
  • Sérgio Murilo teria saído de casa no dia 26 de fevereiro e, desde então, não foi mais visto. O corpo dele foi encontrado enterrado em uma cova no quintal da residência do suspeito, que fica localizada no bairro Manoel Teles, em Arapiraca. O homem teria usado cimento para concretar o local e despistar a polícia.