Duas testemunhas da morte do ex-prefeito de Satuba, Adalberon de Moraes, já foram ouvidas pela Polícia Civil (PC) e novas testemunhas serão convocadas esta semana. A delegada Talita Aquino, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) informou nesta segunda-feira (04) que não descarta nenhuma linha de investigação e que considera também a relação do ex-prefeito com crimes de homicídio pelos quais ele já tinha sido condenado.
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"Não podemos descartar nada no momento. Considerando que a vítima respondia por homicídios, inclusive, fazia uso de tornozeleira eletrônica, essa será uma das linhas verificadas", destacou a autoridade policial em entrevista ao Fique Alerta, da TV Pajuçara.
Uma das testemunhas ouvidas foi quem levou o ex-prefeito até o Hospital Geral do Estado (HGE) depois do atentado a tiros, na sexta-feira, 1º de março. "Algumas imagens foram obtidas e serão analisadas para que a gente possa evoluir na investigação", antecipou a delegada que quer ouvir familiares para saber se o ex-prefeito sofreu algum tipo de ameaça.
Figura contraditória na cidade onde assumiu a liderança do Executivo, o político era querido por uma parcela, mas acumulava polemicas e já foi acusado de mortes, tendo sido condenado pelo assassinato do Professor Paulo Bandeira e do assessor parlamentar Jeams Alves dos Santos, no ano de 2013.
Ex-prefeito de Satuba, Adalberon de Moraes, foi assassinado a tiros aos 68 anos |
O ex-prefeito, que tinha 68 anos, estava dentro de um veículo quando foi atingido por disparos de arma de fogo por dois homens armados. Ele chegou a ser levado ao HGE, no Trapiche da Barra, mas não resistiu aos ferimentos.
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