Conhecido como o "combustível" do corpo, o alimento auxilia não só com a saúde do organismo como colabora para cabelos e pele mais bonitos e saudáveis. Alguns também são fotoprotetores – ou seja, protegem contra os raios solares, combatem radicais livres e até previnem alguns tipos de câncer.
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Apesar disso, também existem alguns tipos de comida que são "vilãs" para a saúde quando apreciadas sem moderação nem equilíbrio. Em excesso, podem causar diabetes, aumentar o risco de câncer e do colesterol LDL – o chamado colesterol "ruim", que se anexa nas paredes das artérias, aumentando o risco de obstrução.
Para aprender quais alimentos consumir com modéstia no dia a dia, Tatiana Bononi, gerente de nutrição da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, preparou uma lista com os dez "piores" alimentos que os brasileiros consomem. Para ela, saber identificar essa classe é fundamental para uma boa nutrição e evitar o consumo de alimentos com “calorias vazias”.
“São alimentos que enchem, mas não nutrem. Tem hiper sabor, vêm em grandes quantidades, mas não saciam nem nutrem o organismo para se manter saudável, restaurar as energias e se recuperar do esforço do dia a dia, seja ele físico, seja mental”, esclarece Tatiana. Confira a lista separada pela nutricionista:
Andreia Soares, nutricionista especialista em clínica esportiva, fala mais sobre dois deles: o sorvete, tão querido nos dias mais quentes, e a margarina, que aparece até mesmo em listas como sendo preferível à manteiga!
"No sorvete, que é feito principalmente com leite e açúcar, podemos observar que ele acaba sendo bastante calórico, pelo fato de ser adicionado muitos aromas, corantes e emulsificantes artificiais, que substitui alguns ingredientes naturais", explica Andreia.
Ainda assim, ela complementa que existem as versões da sobremesa que são mais saudáveis, à base de água, de frutas ou que são veganos e sem açúcar.
No caso da margarina, presente no café da manhã e nas receitas do dia a dia, Andreia diz que, se o ingrediente não tiver gordura trans, é seguro para o consumo! "Ela é feita com óleo vegetal, que possui maior quantidade de gordura insaturadas. Segundo a OMS, nós devemos consumir mais desse tipo de gordura", esclarece.
"Com isso, é importante observar a lista de ingredientes sempre que for comprar. Algumas manteigas, por exemplo, são mais calóricas que a margarina, então ela deixa de ser vilã. O alto consumo de margarinas, que tem ou não gordura trans em sua composição, pode acarretar problemas cardíacos sérios, aumento dos níveis do colesterol, triglicerídeo e aumento de gordura localizada, que leva a obesidade", complementa.
A nutricionista retorna a um ponto importante, o equilíbrio. Mesmo com seus pontos fortes e fracos, a margarina não é boa ou ruim para o organismo, pois, como todo alimento, precisa ser consumida com moderação. "Não será aquela ponta da faca consumida pela manhã que fará mal à sua saúde. Não deixe de procurar um profissional habilitado para poder auxiliar na alimentação", conclui a especialista.
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