Ainda no hospital, em recuperação, o sargento da Polícia Militar que foi atingido por tiros disparados pelo próprio filho de 13 anos manifestou o desejo de cuidar do garoto. A informação foi dada nesta nesta quinta-feira (24), pelo advogado da família, Aylan da Costa Pereira. Além de atirar contra o próprio pai, o menino de 13 anos confessou ter matado a mãe e o irmão mais novo no último sábado (19), em Patos, no Sertão da Paraíba.
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O hospital de emergência e trauma de Campina Grande divulgou na noite desta quarta-feira um boletim mais atualizado sobre o estado de saúde do policial militar que foi baleado pelo próprio filho de 13 anos. O caso ocorreu no último sábado (19), na cidade de Patos, Sertão da Paraíba.
"Permanece internado na enfermaria no Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, o paciente B.S.A, de 56 anos, vítima de ferimento de arma de fogo, fato ocorrido no último dia 19, em Patos-PB e seu quadro clínico é estável", diz o comunicado.
Nesta terça-feira (22), o médico Marcelo Henrique chegou a afirmar que o PM está consciente e orientado. "O paciente está acordado, conversando, responde a gente e entende tudo que acontece ao redor dele. Com a lesão ainda é muito recente, a gente não pode dizer se ele vai ter o quaro de paraplegia permanente”.
O caso - A esposa e o filho de 7 anos de um sargento da Polícia Militar foram encontrados mortos dentro de casa, na tarde do último sábado (19), na cidade de Patos, Sertão da Paraíba. O policial, que foi atingido por tiros, foi socorrido para o hospital regional da cidade e posteriormente transferido para Campina Grande.
O filho mais velho do PM, um menino de 13 anos, confessou ao delegado ter sido o autor dos disparos de arma de fogo contra a própria família. Essa informação, segundo as fontes, teria sido dada também pelo próprio sargento, enquanto era socorrido.
O adolescente, após ser ouvido, foi encaminhado a uma Instituição da Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente (Fundac) na cidade de Sousa, também no Sertão do Estado. Por envolver um adolescente infrator, o caso segue em segredo de justiça.
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