O presidente Lula (PT) tem feito a sua parte, no que diz respeito ao afundamento do solo em vários bairros de Maceió, chegando a receber por mais de duas horas, no Palácio do Planalto, as principais lideranças políticas do Estado para debater a questão.
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Fez mais ainda ao enviar o Ministro do Turismo e o presidente da Embratur, para conhecer a situação in loco e apoiar a campanha de empresários e órgãos oficiais do turismo em Alagoas, que busca esclarecer, em nível nacional, que o problema é localizado, numa região fora dos roteiros tradicionais de quem visita a cidade.
O problema é que a miudeza política que continua a imperar em Alagoas impede que se avance, de maneira racional, na busca de soluções efetivas para o desastre ambiental causado pela mineradora Braskem.
A ausência de representantes do governo estadual na recepção aos enviados pelo presidente Lula, no sábado passado, é mais um episódio a demonstrar isso, repetindo o que vem ocorrendo desde o início da tragédia.
O argumento que se ouvia, no evento ocorrido no Hotel Jatiúca, para justificar a indiferença, era porque a vinda do ministro e do presidente da Embratur havia sido iniciativa do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, principal adversário político do MDB em Alagoas.
Com picuinhas assim fica difícil realmente chegar a alguma convergência, enquanto milhares de pessoas continuam aguardando soluções, a incerteza quanto à evolução do desastre persiste e os danos ambientais são uma realidade inquestionável.
O cidadão/eleitor continua a ser apenas um detalhe…
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