A Procuradoria Geral do Estado de Alagoas (PGE-AL) encaminhou ao desembargador do Tribunal de Justiça Alcides Gusmão neste sábado, 07, um pedindo requerendo a prisão do presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol-AL), Josimar Melo, e o desconto de R$ 500 por dia de cada policial em greve.
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Também foi solicitada a retenção do repasse dos valores ao Sindpol como maneira de garantir uma multa diária de R$ 200 mil.
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A magistrado também agravou a decisão de ilegalidade da greve dos policiais civis, aumentando a multa diária de R$ 10 mil para R$ 70 mil, e determinou o bloqueio do repasse das consignações da conta bancária do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol).
Uma audiência de conciliação com o Sindpol e o Governo foi marcada para quarta-feira, 11, às 10h30, no Tribunal de Justiça de Alagoas.
O Sindpol divulgou em nota que a ação da PGE “demonstra que o Estado de Alagoas, ao invés do que propaga e publiciza, não tem intenção de compor e achar uma solução justa para os policiais civis. Muito pelo contrário, coage, afronta ao Sindpol e a cada policial civil do Estado de Alagoas. Isso é inaceitável, governador Renan Filho. A prisão do dirigente e a coação financeira de cada policial civil não se coadunam com os direitos fundamentais e republicanos do vigente estado democrático de direito”.
O pedido de ilegalidade da greve dos policiais civis foi feito pelo delegado geral, Paulo Cerqueira. Ainda em nota, o Sindpol diz que “continuará na luta por melhores condições de trabalho e melhorias nos salários para garantir a verdadeira segurança de cada alagoano e cada alagoana”.
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