“O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que a ideia da estatal não é exercer o direito de preferência para compra da fatia da Novonor (ex-Odebrecht) na petroquímica Braskem.
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As afirmações foram feitas em evento de lançamento da fase de implantação da tecnologia Hisep, de separação e reinjeção de gás em reservatórios no fundo do mar.
Ele afirmou que a conduta tem sido de aproximação com eventuais futuros sócios da Petrobras na Braskem, caso da Adnoc, dos Emirados Árabes, visitados por Prates em viagem durante o carnaval. A empresa já fez uma proposta não vinculante de R$ 10,5 bilhões pela fatia de 38,3% do capital total da Braskem pertencente à Novonor.
Prates admitiu ter se reunido com executivos da companhia árabe mais uma vez nos últimos dias, mas disse que as tratativas não se resumem à Braskem e abarcam toda possibilidade de parcerias e cooperação.
‘Não somos nem vendedores e nem compradores dessa outra parte (da Novonor). Estamos parados, observando, e tendo conversas paralelas sem influenciar nesse processo, para saber quem pode ser nosso novo sócio. Temos acompanhado muito de perto, mas as informações são confidenciais’, disse Prates.
Segundo o executivo, não há prazos determinados para o fim do processo de ‘due diligence’ relativo à Braskem, e outras propostas ainda podem surgir.
‘A PIC (estatal de petróleo do Kuwait) nos perguntou sobre Braskem, abordou a Novonor, mas ainda não fez proposta’, exemplificou Prates.”
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