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Convênio firmado entre o Tribunal de Justiça (TJ/AL) e a Universidade Federal de Alagoas (Ufal), no mês de maio, possibilitou o acesso de pesquisadores ao Arquivo Judiciário, localizado no Fórum de Maceió, no Barro Duro. Os professores de História Filipe Caetano e Irinéia Franco pretendem estudar a origem do Judiciário e encontrar documentos que mostrem casos de escravidão no início do século XX e a prática de religiões afrodescendentes, na época considerada crime.
“Para isso estão analisando processos guardados aqui desde 1830. Ao término da pesquisa, eles nos fornecerão um catálogo virtual, inventário e digitalização dos processos. Todos saem ganhando”, afirmou Suliane Leal, diretora do Arquivo.
Segundo o professor Filipe Caetano, o inventário que está sendo produzido será de grande valia não só para o Arquivo, mas também para a comunidade acadêmica. "O objetivo é terminar a pesquisa até o dia 16 de setembro, em homenagem à comemoração de 200 anos da emancipação política do Estado de Alagoas", explicou.
A professora Irinéia Franco afirmou que, até o momento, encontraram grande volume de documentos relacionados a cobranças indevidas e violência contra a mulher. "Como ainda faltam diversas caixas estamos esperançosos”, contou.
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