Perita criminal que trabalhou no assassinato de Tupac acredita em conexão de Diddy com o caso

Publicado em 07/10/2024, às 14h08
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Por Revista Monet

Uma perita criminal que trabalhou nas investigações do assassinato do rapper Tupac Shakur (1971-1996) acredita que pode haver uma conexão do também rapper Diddy com o caso. A investigadora Sheryl McCollum expôs sua crença atrelando os dois músicos em entrevista recém-concedida ao programa News Nation.

“Tudo isso começou em 1994, na primeira vez que o Tupac foi baleado”, disse McCollum, citando o ataque feito contra a vida de Shakur na entrada de um estúdio de Nova York no qual Diddy estava presente. O rapper foi agredido e baleado. O ocorrido é apontado como o ponto de partida das tensões que resultaram na morte dele e de Notorious B.I.G. (1972-1997).

Diddy foi preso em 16 de setembro, sob acusação de tráfico sexual e extorsão. As autoridades da Corte Federal de Manhattan recusaram um pedido de pagamento de fiança de US$ 50 milhões feita pelos advogados do rapper, para que ele pudesse responder às acusações contra ele em liberdade. Ele está detido no Metropolitan Detention Center, no Brooklyn.

Quando Diddy foi detido, o jornal norte-americano The Washington Post noticiou que algumas das acusações contra ele datam de 2008. Vários dos crimes teriam ocorrido em festas para convidados famosos organizadas pelo cantor em hotéis.

O atentado contra Tupac em 1994 ocorreu na sede do Quad Studios, em Nova York. Ele foi alvo de tiros e agressões. No mesmo estúdio estavam Diddy e 40 pessoas de seu staff pessoal.

Sheryl McCollum disse o ocorrido: “Você não atira cinco vezes contra alguém para roubar joias e dinheiro. Sean Puffy Combs [Diddy] cercado por uma equipe de 40? Sem lesões, sem ameaças. Como pode fazer sentido uma única pessoa sendo roubada e não as outras 40? Quem teria mais dinheiro e jóias? As 40”.

Depois do ocorrido em 1994, Tupac acusou seu rival Notorious B.I.G., a gravadora Bad Boy Records e dono da empresa, Diddy, de terem envolvimento no ataque. Ele disse que não houve reação de surpresa quando ele retornou para o interior do estúdio de Nova York ensanguentado.

Tupac disse em 1995, em entrevista à revista Vibe: “Ninguém falou comigo. Percebi que ninguém nem olhava para mim. O Puffy [Diddy] estava lá também. Eu o conhecia. Ele sabia o tanto que eu havia feito pelo Biggie antes dele surgir”.

As alegações feitas por McCollum foram feitas após vir à público que a família de Shakur contratou um advogado para investigar a possível ligação de Diddy com a morte do rapper. Tupac morreu alguns dias após ser baleado nas ruas de Las Vegas em 1996. A prisão de Diddy e o sigilo das autoridades em torno do ocorrido tem alimentado várias teorias conspiratórias no mundo dos famosos.

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