Polícia

PC indicia e pede prisão preventiva de proprietário de depósito de fogos que explodiu em Guaxuma

TNH1 | 24/04/23 - 18h22
Foto: Divulgação/CBM-AL

A Polícia Civil de Alagoas indiciou e pediu a prisão do empresário Moisés Lanza Lopes, proprietário de um depósito de fogos de artifícios, que explodiu no último dia 06 de março, em Guaxuma, e deixou uma pessoa ferida. A informação foi confirmada pelo delegado Robervaldo Davino, que está à frente das investigações, nesta segunda-feira (24). 

Em entrevista à reportagem do TNH1, o delegado disse que Moisés foi indiciado em cinco crimes, entre eles, explosão, queima ambiental e danos a terceiros. "Ainda não recebemos alguns laudos de perícias feitas no local da explosão. Ainda estou aguardando o laudo do Corpo de Bombeiros de Alagoas e do Instituto de Criminalística, porém já tinha indícios suficientes para concluir o inquérito. Explosão, dano aos patrimônios de moradores próximos ao local e queima ambiental são alguns dos crimes pelo qual ele foi indiciado", explicou Davino.

Ainda segundo o delegado, um pedido de prisão preventiva contra o empresário foi representado à Justiça alagoana, após ele não informar junto à polícia um endereço fixo.

"Representamos um pedido de prisão preventiva contra o proprietário, pois não sabemos o paradeiro dele. Não sei se ele informou um endereço fixo à Justiça, mas, para a polícia, ele não informou. Diante do fato dele se encontrar em lugar incerto e não sabido, resolvemos representar esse pedido", completou.

Proprietário de depósito é solto após pagamento de fiança- O proprietário do depósito de fogos de artifício que explodiu em Maceió teve a liberdade concedida pela Justiça após audiência de custódia realizada na manhã desta terça-feira, 07, menos de 24 horas depois da detonação que deixou um ferido no bairro de Guaxuma.

O dono do depósito que, segundo a polícia, funcionava de forma irregular, foi preso em flagrante na tarde de segunda-feira. Ele prestou depoimento às autoridades na Central de Flagrantes e passou a noite recluso na delegacia à espera da audiência de custódia.