No final deste ano a secional de Alagoas da Ordem dos Advogados do Brasil realizará eleição para escolha dos seus novos dirigentes.
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A pré-campanha mal começou e os assuntos relacionados à instituição começam a repercutir nas redes sociais, e até mesmo na mídia tradicional, com implicações naturais na disputa.
O fato mais recente diz respeito ao patrocínio de R$ 280 mil reais da Prefeitura de Maceió para a festa junina da Ordem, que aconteceu na sexta-feira passada (24).
A questão fundamental que tem gerado críticas à atual direção, e também à prefeitura, é sobre o investimento elevado para uma entidade com quase 20 mil associados que pagam cerca de R$ 1.000,00 de anuidade.
Sem contar outras fontes de recursos – como, por exemplo, as taxas para o Exame de Ordem, prova indispensável para quem pretende exercer a advocacia.
Quanto ao município, as críticas têm a ver com a possibilidade de esses R$ 280 mil serem investidos em prioridades mais prementes, inclusive na área social.
Outro aspecto relevante: que isenção teria a entidade para, numa necessidade, adotar uma posição crítica ao município de Maceió?
Há de se considerar, ainda, que a OAB é uma autarquia federal que, por decisão do Tribunal de Contas da União, não precisa prestar contas a nenhum órgão de fiscalização.
Em tempo: pelo que se tem conhecimento, o atual presidente da OAB/AL, Vagner Paes, deve ser candidato à reeleição tendo como oposição, até agora, a advogada Lavínia Cavalcanti, que já está em plena campanha.
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