Cerca de 800 ônibus que fazem o transporte de passageiros em Maceió não deixaram a garagem, na madrugada desta terça-feira (10), devido a uma paralisação dos rodoviários, por conta da violência.
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Com o manifesto, 120 linhas deixaram de circular, e 400 mil usuários tiveram que buscar alternativas para chegar ao trabalho, escola e outros destinos. Alguns recorreram ao transporte complementar, causando superlotação em vans e micro-ônibus. Mototáxis também foram uma opção escolhida pela população.
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Promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Alagoas (Sinttro/AL), a manifestação tenta sensibilizar as autoridades quanto ao aumento significativo do número de assaltos a coletivos na Capital, principalmente na parte alta de Maceió.
O presidente do sindicato, Écio Ângelo, afirmou no comunicado que "a categoria já vem enfrentando um cotidiano de violência há bastante tempo e nenhuma medida, até o momento, foi eficiente para freá-la drasticamente".
"Todo mundo acompanha, através da imprensa, a onda de crimes aos coletivos retratada diariamente. Rodoviários e usuários estão à mercê de bandidos que nada têm a perder, e nada é feito para acabar com esse índice lamentável que só cresce”, disse Ângelo.
O último caso de repercussão envolvendo violência nos coletivos foi o de uma mulher baleada no rosto, durante assalto no bairro do Canaã, uma semana atrás.
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