Gabriela Anelli, torcedora palmeirense que morreu após ficar gravemente ferida em confusão no jogo entre Palmeiras e Flamengo, cuidava de crianças autistas e com síndrome de Down para conseguir arcar com um plano mensal para assistir jogos do clube alviverde. A jovem de 23 anos teve duas paradas cardíacas após ser atingida por uma garrafa de vidro no pescoço e morreu na segunda-feira (10/7).
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Em entrevista à Folha de S.Paulo, o pai de Gabriela, Ettore Marchiano, contou que deixou a filha por volta das 14h de sábado (8/7) na estação de metrô Campo Limpo. De lá, a jovem encontrou com amigos e seguiu para o estádio Allianz Parque para acompanhar a partida do Campeonato Brasileiro.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a confusão teria começado quando "dois torcedores flamenguistas deslocaram-se pela Rua Caraíbas em direção à bilheteria do portão 'A', o que gerou a insatisfação de torcedores palmeirenses que assistiam ao jogo em estabelecimentos comerciais na área externa do estádio". A partida ocorreu no sábado (8/7) e chegou a ser aparalisada duas vezes por causa da briga na parte externa do estádio.
A garrafa que atingiu a torcedora do Palmeiras, na noite de sábado (8/7), em São Paulo, foi lançada por um torcedor do Flamengo. O suspeito é Leonardo Felipe Xavier Santiago, de 26 anos, que foi preso em flagrante, a partir de testemunhos de torcedores, mas teve prisão foi convertida em preventiva.
Palmeiras lamenta - O Palmeiras se manifestou em nota oficial na manhã de segunda-feira (10/7), lamentando a morte da torcedora Gabriela Anelli. “Não podemos aceitar que uma jovem de 23 anos seja vítima da barbárie em um ambiente que deveria ser de entretenimento. Manifestamos solidariedade à família da palmeirense e cobramos celeridade na apuração deste crime, que fere a nossa razão de existir e compromete a imagem do futebol brasileiro”, disse o clube.
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