Palestras e simulação de ataque orientam estudantes e professores da rede estadual

Publicado em 02/09/2023, às 13h37
Ascom Seduc
Ascom Seduc

Por Agência Alagoas

A Escola Estadual Professora Maria José Loureiro, em Maceió, foi palco, nesta sexta-feira (1º), de várias atividades visando a prevenção à violência no ambiente escolar, entre elas a simulação de um atentado que mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), além de estudantes e profissionais de educação da rede estadual de ensino.

A iniciativa é resultado do plano de ação anunciado pelo Governo de Alagoas ainda no mês de abril deste ano, quando foram registradas ameaças de ataques a escolas do estado. Uma das atividades foi especialmente destinada aos vigias escolares, que participaram de palestra sobre como proceder em situações dessa natureza, recebendo também orientações básicas sobre primeiros socorros. A capacitação também envolve o controle de acesso às unidades e aulas de defesa pessoal.

“O Governo do Estado, por meio da Seduc, tem se empenhado desde o momento em que começaram a surgir as primeiras informações sobre ataques a escolas de outros estados. Essa integração com as forças de Segurança Pública garante que tenhamos um ambiente seguro e, consequentemente, propício à aprendizagem. E o profissional que recepciona o aluno no portão da escola, devolvendo-o ao responsável no término das aulas, tem papel decisivo nesse processo”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Marcius Beltrão, que acompanhou uma das palestras desta sexta-feira.

Ainda segundo o titular da Seduc, o maior objetivo da capacitação é preservar vidas. “Precisamos estar preparados para quaisquer situações”, reforçou Beltrão.

Aprendizado - Os vigias escolares também receberam certificados de participação. Funcionário da Escola Estadual Josefa Conceição da Costa, Maciel Lucena, que trabalha como vigia há 17 anos, destacou a importância do treinamento. “Foi muito bom porque tivemos a oportunidade de compartilhar experiências vividas no local de trabalho. São inúmeras as situações que acontecem no chão da escola, e um curso como esse só nos engrandece enquanto profissionais da área”, avaliou.

Na Escola Estadual Maria José Loureiro, palco da simulação de ataque, tanto estudantes quanto servidores aprovaram a iniciativa e disseram que a experiência foi a mais realista possível. “Foi muito importante termos esse momento, pois a gente vê essas situações na TV e muitas vezes acha que não podem acontecer conosco. Nesta simulação, fomos ensinados a proceder de forma a não entrar em pânico”, observou a diretora Damiana Melo.

A estudante Ytauana Victória dos Santos, aluna 7º ano, falou das orientações recebidas. “Foi uma experiência diferente, algo que nunca tinha visto. Aprendemos, por exemplo, como a gente deve se comportar, para não empurrar o colega, não se apavorar”, relatou a adolescente.

Capacitações - Estudantes e professores da 2ª Gerência Especial de Educação (GEE), sediada em São Miguel dos Campos, também passaram por uma simulação de atentado envolvendo um indivíduo portando arma de fogo. A atividade aconteceu na quinta-feira (31). Já a próxima ação ocorrerá nesta terça (05), mobilizando dezenas de profissionais da 3ª GEE, em Palmeira dos Índios. Até novembro, os agentes de segurança já terão percorrido todas as gerências especiais.

Chefe de gestão de Ações Escolares e Comunitárias da Secretaria de Segurança Pública (SSP), a major Beatriz Argolo reforça o alcance das capacitações. “No interior, iremos novamente reunir um grande quantitativo de profissionais que atuam diretamente na segurança das escolas, contando, ainda, com o apoio dos municípios, que nos auxiliam, durante os simulados, com os guardas municipais e as equipes de trânsito”, explica a policial militar.

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