Padre causa revolta ao compartilhar vídeo erótico em grupo com fiéis: "Foi engano"

Publicado em 05/02/2022, às 07h02
Paróquia de Santo Amaro | Reprodução/Fala Genefax
Paróquia de Santo Amaro | Reprodução/Fala Genefax

Por TNH1 com G1 BA

O padre Francisco Oliveira, 45 anos, da cidade de Santo Amaro da Purificação, no recôncavo baiano, publicou imagens pornográficas em um grupo de aplicativo de mensagens que reunia fiéis da igreja que ele é responsável. A conversa ocorreu na quarta-feira (2) e rapidamente os "prints" viralizaram na internet, causando polêmica na cidade.

O religioso atua há sete anos na paróquia do distrito de Oliveira dos Campinhos. A filmagem postada por ele tem cerca de dois minutos de duração e mostra dois homens em ato sexual.

Ao site g1, o padre afirmou que enviou indevidamente o conteúdo ao grupo, intitulado "Sagrada Família". Ele disse que tem problemas de coordenação motora e postou o material de forma involuntária e indevida, depois que recebeu de outro contato e tentou deletar o vídeo da conversa.

“Sou portador de uma comorbidade, e não tenho coordenação motora. Recebi muitos vídeos pornográficos. Como não dou ‘Ibope’ a essas coisas, excluí. No momento em que apertava a lixeira do aparelho, entrou uma mensagem do grupo da Sagrada Família e o vídeo foi parar no grupo. Foi por engano”, detalhou

No momento em que o vídeo foi publicado, alguns membros questionaram a mensagem e parte dos fiéis saiu do grupo. “Meu Deus, que absurdo é esse?”, indagou surpreso um membro da paróquia que estava no grupo. “Uma vergonha! Estou fora”, disse outro fiel, antes de sair do grupo.

Fieis reclamaram - O religioso só percebeu a falha depois que os fieis reclamaram, no dia seguinte ao ocorrido. “Um integrante do grupo se posicionou, questionou fui averiguar e o vídeo estava no grupo. Apaguei e me retratei com o grupo contando o que aconteceu”, comentou.

O padre acrescentou que alguns fiéis entraram em contato e prestaram solidariedade. Segundo ele, os membros o conhecem e sabem que o material foi publicado por engano. “No privado, só estou recebendo manifestação de apoio, solidariedade e amizade, pois as pessoas me conhecem e sabem das minhas virtudes, da minha conduta”.

Francisco Oliveira afirmou que a Diocese de Cruz das Almas compreendeu a situação, que ele disse ter ocorrido sem intenção obscena, e não será punido pelo ocorrido.

O g1 tentou contato com a Diocese, mas não obteve êxito.

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