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A venda do Hotel Jatiúca para implantação de um luxuoso empreendimento imobiliário, com cinco torres de edifícios residenciais, está gerando desdobramentos consideráveis, a partir de quando o Ministério Público Estadual entrou na questão, através do promotor de justiça Jorge Dória.
Algumas instituições que até então estavam alheias ingressaram na questão, por determinação de órgãos oficiais de controle ou mesmo por iniciativa própria.
O que é altamente saudável, por possibilitar mais transparência à negociação.
Há aspectos a serem considerados nessa transação, como os termos de cessão da área pelo governo do Estado, há mais de 45 anos – por exemplo, se existe uma finalidade específica para a utilização do espaço que era público e se foi definido prazo limite para que o imóvel possa ser negociado ao bel prazer da empresa beneficiária.
Outra situação a ser levada em conta é a questão ambiental, tendo em vista que a área é um dos poucos nichos de conservação do meio ambiente em Maceió, assim como a relevância para o turismo, considerando que o Hotel Jatiúca é um dos cartões postais mais belos e tradicionais da cidade.
Mas a negociação com a construtora ganha ares de irreversibilidade com a informação, extra oficial, de que a empresa já antecipou ao Hotel Jatiúca considerável valor financeiro para quitação de compromissos trabalhistas com seus empregados.
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