Existem determinados políticos que, pela postura, caíram no anedotário popular.
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Alguns por usarem apelidos curiosos na campanha, outros por promessas mirabolantes e também os que, apesar de vida pregressa condenável, arrotam honestidade no contato com o eleitor.
E há os rotulados de “candidato Copa do Mundo”, porque somente aparecem nas periferias de quatro em quatro anos – em busca de voto, evidentemente.
A carapuça se encaixa perfeitamente na maioria dos concorrentes a vereador ou deputado.
O rótulo é adequado especialmente aos que conseguem se eleger e, nos quatro anos de exercício de mandato, não fazem nada que justifique os votos recebidos e nem ao menos apresentam projetos e indicações.
Sequer se dão ao trabalho de fazer um pronunciamento em plenário ou emitir uma opinião sobre qualquer assunto.
Há os personagens que simplesmente não circulam na comunidade – não frequentam restaurantes, supermercados, shoppings e nem são vistos em casamento, batizado ou enterro – e, mesmo assim, são reeleitos seguidamente.
Mas a culpa não é deles. É do eleitor(a).
Pois essas figuras só existem e se perpetuam na política por conta do voto recebido em troca de um favor – seja dinheiro, atendimento médico, emprego público ou algo semelhante.
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