O submundo que caracteriza os Três Poderes constituídos da República no Brasil (Executivo, Legislativo e Judiciário), com raríssimas e honrosas exceções, está se revelando também no futebol, pelas manobras nem sempre aceitáveis para se alcançar o poder e para nele se manter.
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Um caso recente foi revelado pelo jornal “Metrópoles”, que apurou e constatou: dos 23 jogadores convocados para a atual Seleção Brasileira, 7 são agenciados pelo empresário Giuliano Bertolucci, que, não por mera coincidência, também é empresário do treinador Fernando Diniz.
Outra situação, que até provocou uma CPI e resultou na punição de alguns jogadores (apenas eles, nenhum dirigente de clube ou intermediário), é a proliferação de sites de apostas esportivas, que, está provado, tem mudado muitos resultados nos gramados para atender às especulações dos apostadores/investidores.
Nessa mesma linha, mas por outras motivações, neste ano de 2023 temos visto a manipulação de resultados graças à interferência da arbitragem, incluindo as equipes do VAR – que foi implantado exatamente para dirimir dúvidas da arbitragem.
Se nas artimanhas dos três poderes o cidadão/eleitor é o afetado, no futebol o iludido é o incauto torcedor que se sujeita a ir a um estádio, ou a assistir ao jogo pela TV, e ficar irritado e frustrado quando seu clube de coração é prejudicado pela arbitragem.
Tem outra coisa lamentável, principalmente na reta final de competições como agora, quando entramos nas fases decisivas das Séries A e B do Brasileiro: o acerto entre os próprios dirigentes de clube para combinar resultados em troca de vantagens – prevalecem as famosas e lastimáveis “malas pretas” e “malas brancas”.
Ainda há quem diga que o Brasil é o país do futuro…
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