Completa neste domingo 80 anos de idade o economista e pecuarista Manoel Gomes de Barros, considerado um dos últimos caciques políticos de Alagoas pelo seu estilo assistencialista e de cultivar amizades no exercício da sua liderança..
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Em plena lucidez, Mano, como é conhecido desde os tempos de futebolista no CRB e no Alto Camaragibe, mantém um estilo de vida simples e é dessa forma que ele festeja seu aniversário: reunindo familiares e amigos mais próximos para um almoço em casa.
Membro de tradicional família da política alagoana, Mano é filho de Antônio Gomes de Barros e seguiu exatamente a trajetória do pai: prefeito de União dos Palmares, deputado estadual, vice-governador do Estado e secretário da Agricultura - seu filho Nelito lhe sucedeu, tendo exercido mandatos de deputado estadual
Em relação ao pai foi um pouco além, ao exercer entre 17 julho de 1997 e 31 de dezembro de 1998 o mandato de governador de Alagoas em substituição a Divaldo Suruagy, com quem tinha sido eleito em 1994.
Nesse breve período conseguiu se notabilizar por dois feitos relevantes: colocar em dia o pagamento do funcionalismo estadual, que chegou a passar cinco meses com salários atrasados, e acabou com a chamada Gangue Fardada, colocando na cadeia as principais lideranças de uma quadrilha formada por policiais militares.
Essa postura de austeridade e competência na gestão de governador é o maior legado de Manoel Gomes de Barros.
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