Faltam menos de quatro meses para a eleição que definirá o futuro prefeito de Maceió e, diante do absoluto silêncio dos principais personagens nos últimos dias, a chamada pré-campanha eleitoral está em “banho maria”.
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Ou, como queiram, em absoluta fase de hibernação, já que ninguém se manifesta pela situação nem pelo principal grupo de oposição.
Há quem diga, inclusive, que a imaginada desavença entre o prefeito João Henrique Caldas (PL) e seu aliado Arthur Lira (PP), por conta da indicação do senador Rodrigo Cunha (Podemos) para se seu vice, é apenas uma estratégia.
Os pedidos de exoneração dos secretários municipais filiados ao PP – Davi Davino Filho, Jó Pereira e Luiz Romero Farias – seriam parte dessa estratégia.
Do lado do MDB, mais forte grupo oposicionista, a pré-candidatura do deputado federal Rafael Brito não decolou e o PT, potencial aliado, até agora se nega a indicar o vice da chapa para formalizar a aliança, preferindo insistir na candidatura do ex-vereador e advogado Ricardo Barbosa à prefeitura.
Nesse compasso de espera quem ganha politicamente é o prefeito JHC, favoritíssimo à reeleição e que, a se manter esse clima de hibernação por parte da oposição, se aproxima de uma consagradora reeleição.
A não ser que o imponderável apareça com uma surpresa capaz de virar o jogo.
O tempo, porém, é cada vez mais favorável a JHC – afinal, 6 de outubro é daqui a pouco.
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