Operação do MP cumpre mandado em edifício residencial na orla de Maceió

Publicado em 11/12/2024, às 07h06
Reprodução/TV Pajuçara
Reprodução/TV Pajuçara

por João Victor Souza

Publicado em 11/12/2024, às 07h06

Uma operação desencadeada pelo Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens, o Gaesf,  mobilizou equipes policiais na manhã desta quarta-feira (11) que estiveram em um edifício residencial à beira-mar no bairro de Jatiúca, área nobre da capital alagoana. 

De acordo com a reportagem da TV Pajuçara, que esteve no local, o alvo da ação estava no quinto andar do prédio, porém, até às 7h, não havia direcionamento à delegacia. Os agentes do Gaesf também estiveram em outros endereços, incluindo um supermercado na parte alta de Maceió e uma residência na Ponta Verde.

Viaturas do Batalhão de Operações Policiais Especiais, o Bope, da Polícia Militar de Alagoas, também foram vistas ao redor do condomínio. Delegados da Polícia Civil e promotores de Justiça também estavam no edifício situado na Avenida Álvaro Otacílio.

A operação

A operação "Circuito Fechado" deflagrada pelo Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) na manhã desta quarta-feira (11) visou desarticular uma organização criminosa especializada na falsificação de documentos, fraudes fiscais e societárias. Não houve registro de prisões.

Segundo o que foi passado para a reportagem, ao todo foram expedidos 14 mandados de busca e apreensão, sendo 12 para pessoas físicas e dois para pessoas jurídicas, todos provenientes da 17ª Vara Criminal da Capital. 

A investigação apontou que o grupo praticava fraudes estruturadas, como falsificação de documentos e manipulação societária, com o objetivo de obter vantagens ilícitas e enriquecer de forma indevida. Para viabilizar os crimes, a organização contava com a participação de contadores, advogados, empresários, “testas de ferro” e “laranjas”.

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