Operação apreende 1,2 tonelada de queijo em garagem de sítio

Publicado em 17/05/2016, às 07h44

Por Redação

A interdição da fábrica de laticínios Nossa Senhora Aparecida, na zona rural de Major Izidoro, não foi suficiente para o proprietário deixar de produzir irregularmente queijo coalho. Nessa segunda-feira (16), a Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) do São Francisco apreendeu 1,2 tonelada de queijo na garagem do sítio do empresário João Marques de Sousa, ao lado do prédio interditado há seis meses durante a etapa anterior da Fiscalização.

Segundo um familiar do proprietário, o queijo tinha como destino municípios do Estado da Paraíba. Ele era produzido numa casa comum, a cerca de 1 km de onde o material foi apreendido. 

Ao chegar no local, os técnicos e militares da FPI encontraram tonéis com soro de leite, um subproduto da fabricação de queijo e de natureza poluente, porém não localizaram os equipamentos da confecção.

Veja imagens feitas no local

"A indicação do local pelo familiar e o insumo de produção de queijo na residência, que, diga-se de passagem, não tem a menor estrutura para fabricar produto algum, sugerem que o produtor clandestino havia retirado os equipamentos há pouco tempo", disse um dos técnicos da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Estado de Alagoas (Adeal), que destacou a ameaça do produto clandestino à saúde da população.

Interdição de laticínios

Ao longo do dia, a FPI do São Francisco também interditou os laticínios São José e Major Izidoro, cujos funcionários foram flagrados produzindo queijo sem as mínimas condições de higiene ou qualquer equipamento de proteção individual. Moscas e baratas foram encontradas no local. Ambos foram interditados pela Adeal e pelo Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA).

No caso do segundo laticínio, a FPI se deparou com duas tentativas de enganar a fiscalização: o acesso escondido ao interior da fábrica e o armazenamento de massa de queijo num depósito abandonado.

Na inspeção dos três locais, os órgãos que compõem a FPI flagraram a prática de atividade potencialmente poluidora sem licença ambiental (fabricação de laticínios e suinocultura), uso de lenha sem comprovação de origem e lançamento de efluentes no solo e até no Riacho Sertãozinho, que deságua diretamente no Rio Ipanema.

Medidas adotadas

A Adeal, IMA, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e de Recursos Renováveis Naturais (IBAMA) e Conselho Regional de Medicina-Veterinária (CRMV) adotaram procedimentos como autos de infração e orientação técnica pelas irregularidades encontradas. 

O Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) emitiu Comunicado de Ocorrência Policial e encaminhou os funcionários de dois laticínios para a Delegacia Regional de Batalha da Polícia Civil por flagrante de delito. 

Servidores do Ministério Público do Estado de Alagoas e da Polícia Rodoviária Federal também participaram do combate às irregularidades na fabricação de queijo e aos crimes ambientais.

Operação apreende 1,2 tonelada de queijo em garagem de sítio
Operação apreende 1,2 tonelada de queijo em garagem de sítio
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