Um investimento que significará um amparo para as mulheres alagoanas em um dos momentos mais importantes para a vida humana: o nascimento. Com a construção do Hospital da Mulher, cuja obra está em ritmo veloz e 62% executada, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) consolida as políticas de assistência às mulheres, amplia o número de leitos e berçários para os recém-nascidos e fortalece a rede protetiva para as parturientes.
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A obra, que conta com 110 funcionários, já está com os oito pavimentos levantados e interligados. Com as etapas de instalação das divisórias, finalização do piso e de toda a estrutura hidráulica e elétrica – que são as mais demoradas nesse tipo de edificação -, a construção tende a ser feita em menor tempo, assegurando, assim, o prazo de entrega para este semestre, o que se constituirá em um dos empreendimentos mais importantes para a área da saúde de Alagoas.
Orçada em R$ 24 milhões, oriundos do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep), a nova maternidade, que está sendo construída ao lado da Maternidade Escola Santa Mônica (MESM), no bairro Poço, em Maceió, contempla 11.833 mil metros quadrados, distribuídos em oito pavimentos, que abrigarão 127 leitos, divididos em Enfermarias, Centro de Parto Normal, Unidades de Cuidados Intermediários (UCI) e Consultório de Odontologia, com elevadores para espaço de macas e cadeirantes.
O último andar, destinado à Casa de Máquinas, é o local onde ficarão acomodados as bombas, painéis elétricos, geradores, compressores, centrais de condicionadores de ar, sistemas de combate a incêndio, dentre outros equipamentos. Segundo o assessor de Engenharia e Arquitetura da Sesau, Guilherme Soares, o Hospital da Mulher se encaminha para a fase de finalização em muitos setores.
Atualmente estão sendo construídas as paredes para separar os leitos que irão oferecer isolamento acústico, térmico e até proteção contra fungos e bactérias. Também estão sendo concluídas as instalações dos condicionadores de ar, montagem dos elevadores, assim como a aplicação do selador interno, telhado e de toda a rede elétrica de incêndio e gases medicinais (oxigênio, ar comprimido, óxido nitroso e vácuo).
Piso
A estrutura do piso já está em fase bastante avançada, com 80% da aplicação geral concluída. Os materiais adequados para o revestimento das cerâmicas e pisos dos ambientes foram priorizados para suportar o menor número possível de ranhuras ou frestas, mesmo após o uso e limpeza frequentes.
“A construção de um hospital não é algo simples como de um galpão, ela tem normas que regulamenta toda essa situação. Além disso, há a parte de instalação de equipamentos, oxigênio, ar comprimido, entre outras questões que são muito técnicas e particulares e que, por isso, são mais demoradas, para poder atender tudo que exige a legislação. Estamos priorizando as melhores técnicas de engenharia para que tenhamos uma obra de qualidade, segurança e dentro dos prazos”, disse o assessor de Engenharia e Arquitetura da Sesau, Guilherme Soares.
Avanço
O secretário de Estado da Saúde, Christian Teixeira, classificou a nova unidade hospitalar como um grande avanço para a saúde materna e infantil, haja vista que Alagoas nunca teve um hospital direcionado para cuidar da mulher. “O investimento nesta obra demonstra o reconhecimento do Estado ao trabalho que tem sido desenvolvido pelo governador Renan Filho. É um projeto importantíssimo, que vai propiciar um aumento significativo da quantidade de leitos e uma melhor estrutura para ampliar o atendimento obstétrico, pediátrico e ginecológico, além de oferecer partos de risco habitual para as futuras mamães de Alagoas”, evidenciou.
Para Maria Betânia da Silva, de 33 anos, moradora do município de Marechal Deodoro, o novo hospital será positivo por diversos fatores. “Com essa construção, acredito que as mães e os bebês vão ter um acompanhamento médico de qualidade, dar à luz em segurança e usufruir de um atendimento rápido que todas nós merecemos”, destacou. A construção do primeiro hospital dedicado exclusivamente às mulheres alagoanas, principalmente para as gestantes de risco habitual, comprova, mais uma vez, o trabalho sério, que tem marcado a gestão do governador Renan Filho.
Estrutura
O Hospital da Mulher terá capacidade para realizar 1.500 atendimentos por mês, nas especialidades médicas de obstetrícia, ginecologia (geral, climatério, infanto-puberal e colposcopia), neonatologia, infectologia, cardiologia, mastologia, endocrinologia, uroginecologia, reumatologia e dermatologia.
O hospital da Mulher também irá contar com farmácia, ouvidoria, salas de vacina, de coleta de exames laboratoriais e de curativos, banco de leite humano, serviço de assistência ao climatério, ginecologia infanto-puberal, serviço de pré-natal de alto risco e de planejamento familiar, bem como uma agência transfusional.
A unidade também irá garantir a realização de testes do olhinho, pezinho e orelhinha para todos os bebês que nascerem na unidade. Isso porque, caso tenham alguma doença, os pequenos já sairão com o diagnóstico, aumentando as chances de cura, em razão da detecção precoce da anormalidade.
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