Se seu filho é pequeno e frequenta uma creche, certamente seu bebê já mordeu ou foi mordido por coleguinhas. Esse tipo de comportamento é frequente em certa fase do desenvolvimento e pode ser explicado. Mas isso não significa, é claro, que deve ser ignorado. Entenda por que os pequenos agem dessa maneira e, se estiver vivendo a situação na pele, confira dicas que podem ajudar.
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Expressar emoções
Raiva, angústia, frustração. Essas emoções existem e são sentidas também pelas crianças. A diferença é que, a depender da idade, elas ainda não desenvolveram habilidades suficientes para processá-las e canalizá-las. Por isso, o hábito de morder pode acontecer com certa frequência, entre o primeiro e o segundo ano de vida. A mordida é uma das formas de demonstrar emoções (geralmente insatisfação, raiva e descontentamento) quando a linguagem ainda não é dominada.
Disputa por brinquedos
Como nessa fase a criança é muito impulsiva e ainda não consegue se comunicar muito bem, ela acaba mordendo para se manifestar. Uma das situações mais usuais em que a mordida acontece é a disputa por brinquedos. "Como tem urgência em resolver a questão, a criança reage com a parte do corpo que tem mais coordenação, que é a boca, região que usa intensamente desde o nascimento", explica a psicóloga Lúcia Franco da Silva.
Morder ou beijar?
Muitos pequenos mordem sem ter noção de que essa atitude pode causar dor no amigo. Outros não sabem a diferença entre morder e dar um beijo, por exemplo.
Tudo na boca
Nessa idade, as crianças colocam tudo na boca. É através dessa parte do corpo que elas sentem o mundo: o gosto, a textura, a temperatura e até mesmo a forma dos objetos. É a famosa “fase oral”. Muitas vezes, os pequenos mordem com o intuito de “sentir” e não de machucar.
Como agir?
Depois de entender as razões que podem levar as crianças ao hábito de morder, é importante tentar ajudá-las a resolver a questão. Até porque o amigo que é mordido não tem culpa e conhecer a motivação não vai ajudar a superar a dor, não é mesmo? Aqui, a neuropsicóloga Deborah Moss, mestre em psicologia do desenvolvimento infantil, dá dicas para as famílias:
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