Por João Arthur Sampaio
A expansão de conteúdos digitais e o consumo de filmes, séries e novelas sob demanda já virou parte da rotina do brasileiro. Por meio de plataformas online de audiovisual, chamados de “serviços de streaming”, é que o usuário tem contato com todo acervo disponibilizado pelas emissoras de televisão e estúdios de cinema, em aplicativos diferentes.
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Uma pesquisa inédita do Serasa Experian revelou o perfil do consumidor destas ferramentas, de acordo com a base de dados da datatech, que conta com 186,4 milhões de CPF em todo o país. Deste total, 12,8% foram identificados como parte do grupo que consome este tipo de conteúdo, sendo aproximadamente 23,8 milhões de pessoas.
Em Alagoas, o público dos serviços de streaming representa apenas 0,15% dos CPFs cadastrados, sendo assim a unidade da federação que tem o menor consumo do Brasil. Os três estados com maior número no quesito são São Paulo (44,48%), Rio de Janeiro (13,77%) e Minas Gerais (7,64%), conforme a tabela abaixo:
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Considerando a base da pesquisa, a maioria dos consumidores de streaming identificados tem entre 34 e 43 anos (28,4%); 50,4% são do gênero masculino, e a concentração maior está nas regiões Sudeste e Sul. Em relação à faixa de renda, a maior parte recebe mensalmente entre R$2,5 mil a R$5 mil (41,7%) e se concentra na classe AB (70,5%).
“A ascensão dos serviços de streaming no Brasil reflete uma mudança cultural significativa, em que a conveniência e a personalização do conteúdo são altamente valorizadas pelos consumidores. Entender o comportamento desses consumidores ajuda o mercado não só a entender que tipo de conteúdo agrada esse público, mas também a direcionar campanhas de vendas e marketing customizadas de acordo com suas preferências”, explicou a Diretora de Marketing Services da Serasa Experian, Isabela Torres.
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