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O PSDB, que já foi um dos maiores partidos do Brasil e atingiu seu auge quando Fernando Henrique Cardoso se elegeu duas vezes presidente da República, passa por um processo de reconstrução em nível nacional.
A legenda, que por anos seguidos tentou readquirir seu protagonismo com as candidaturas presidenciais de Geraldo Alckmim, José Serra e Aécio Neves, teve seu momento maior em Alagoas quando Teotonio Vilela Filho por duas vezes governou o Estado e tinha, nessa época, expressiva bancada de deputados e maioria de prefeitos.
Desde o fenômeno eleitoral Jair Bolsonaro em 2018, que sufocou a pretensão de Alckmim em chegar ao Palácio do Planalto – o tucano teve uma insignificante votação nessa disputa -, o PSDB foi definhando e acabou perdendo lideranças expressivas, passando a ter papel secundário.
Em Alagoas, o partido atualmente é presidido pelo ex deputado federal Pedro Vilela, mas está bem distante dos tempos de apogeu.
Téo Vilela, que é fundador da legenda, também foi senador por 20 anos e presidiu o PSDB nacional, continua como sua figura mais representativa no Estado, cuidando da reorganização da legenda em nível local e se empenhando em recuperar a estrutura nos demais Estados.
Exerce um papel do tipo “paizão” para os correligionários, embora não demonstre nenhum interesse em concorrer a mandato político.
“Meu interesse é apenas contribuir para reestruturar o partido. Não tenho nenhuma intenção em ser candidato a mais nada”, costuma repetir.
É um trabalho ao estilo Don Quixote, muito mais uma missão cívico-partidária do que, apesar de todo o empenho do ex governador, algo que aparentemente tenha chance de dar resultados concretos.
Não deixa de ser, entretanto, uma iniciativa louvável.
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