Definitivamente, a especulação imobiliária tem se mostrado inimiga mortal do meio ambiente e Alagoas cada vez mais se insere nesse contexto.
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O novo episódio nesse sentido é a implantação de um condomínio em Garça Torta, um dos bairros mais charmosos de Maceió, às custas da degradação da natureza, através do aterramento de um riacho em área de manguezal.
E não é a primeira vez que ocorrências semelhantes são registradas em Garça Torta, o que tem levado a comunidade a constantes manifestações.
Novamente foi acionado o Ministério Público Federal para adotar providências diante da inércia de instituições ditas ambientais – que deveriam zelar pela preservação da natureza mas, infelizmente, são useiras e vezeiras em fazer vistas grossas a tais ocorrências, permitindo a degradação de ecossistemas importantes.
O máximo que acontece em tais situações é aplicação de multas, punição insignificante diante da irreversibilidade dos danos ambientais e, também, facilmente compensadas pelos lucros auferidos pelos investidores.
Nunca é demais repetir que no Brasil o crime compensa – inclusive os que têm o meio ambiente como vítima.
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