O CRB vem fazendo excelente temporada, tendo conquistado o tricampeonato alagoano, o vice-campeonato da Copa do Nordeste e uma inédita classificação na Copa do Brasil.
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No Campeonato Brasileiro está em 17o lugar – é o primeiro dentre os times na zona de rebaixamento -, mas tem dois jogos a menos que os demais concorrentes e tem tudo para pelo menos permanecer na Série B.
No entanto, o clube convive com a estranha apatia da sua torcida, que tradicionalmente só comparece em grande número ao Trapichão em raros momentos, ao ponto de contabilizar prejuízo financeiro em boa parte dos seus jogos.
É comum se ouvir que “torcedor do CRB só vai na boa”, o que é verdade: neste ano de sucesso dentro de campo só houve três momentos em que a torcida regatiana lotou o campo: na final do Campeonato Alagoano, contra o ASA; no jogo contra o Bahia, pela Copa do Nordeste; na final da Copa do Nordeste, contra o Fortaleza.
A comparação com a torcida rival é inevitável.
Ao contrário do CRB, o CSA não faz boa temporada, tendo ficado fora das finais do Alagoano e saído cedo da Copa do Brasil e, na Série C, permaneceu por várias rodadas na zona de rebaixamento.
O clube azulino demitiu de uma só vez 8 jogadores, mudou de técnico e, após a primeira vitória fora de casa, voltou a jogar no Trapichão, na vitória contra o Figueirense, quando o público ultrapassou a 11 mil torcedores.
No sábado passado, chegou à terceira vitória seguida (2×0 sobre o ABC, em Natal) e amanhã à noite recebe o Floresta com previsão de estádio lotado.
Hoje, às 18 horas, o CRB recebe o Coritiba, com uma expectativa a mais, além de o adversário ser um ex-campeão brasileiro e de muitas passagens pela Série A: será que sua torcida vai prestigiar, após o clube vir de derrota para o Mirassol?
É mais um capítulo nesse histórico confronto de torcidas.
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