As novas regras para o rotativo dos cartões de crédito passam a valer a partir desta segunda-feira, 3. A partir de agora, sempre que o consumidor entrar no crédito rotativo, depois de 30 dias o banco terá de oferecer ao cliente um parcelamento do saldo devedor. O consumidor também fica com a opção de, depois desse prazo, fazer o pagamento à vista. Caso ele não escolha nenhuma das duas alternativas, ficará inadimplente.
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No vídeo abaixo, o especialista explica como sair do rotativo, evitando ficar no vermelho.
O rotativo do cartão, como é chamada a linha de crédito quando o consumidor paga apenas o mínimo da fatura, é considerado o financiamento de fácil acesso, que não exige garantias e, por isso, cobra os juros mais caros do mercado.
“O rotativo está lá, e a única coisa que você precisa é o desejo de usar. Infelizmente as pessoas caem nessa armadilha. É muito fácil, é só deixar de pagar, pagar só o mínimo, o resto vai ser refinanciado”, pondera José Kobori, professor de finanças do Ibmec.
Quando o consumidor paga o mínimo da fatura, ele está optando por financiar parte da sua conta. Isso significa que no próximo mês, além dos gastos dos últimos 30 dias, terá de ser quitado o valor que não foi pago anteriormente mais os juros do período.
Se você entrou em um ciclo desses, precisa tomar algumas medidas para reorganizar as contas. O Portal Brasil procurou especialistas em finanças para mostrar o que fazer. A primeira dica e talvez a mais essencial é parar de usar o cartão que levou ao problema.
“A gente brinca que a primeira solução é quebrar o cartão. Você tem de parar de aumentar a dívida”, explica Kobori. “A primeira cosia que tem de fazer para sair do buraco é parar de cavar”, pondera.
Se mesmo depois de parar de usar o plástico continuar difícil pagar a fatura, parcelar o cartão com a operadora pode ser uma opção. O ideal, no entanto, é procurar o seu banco e tentar um empréstimo ou uma operação financeira que ofereça juros mais baixos que os do plástico. “A dica é trocar um crédito mais caro por um mais barato”, sugere o professor.
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