O governo federal decidiu indicar Márcio Luís Gonçalves Dias para presidir a Casa da Moeda. No ano passado, ele foi alvo de uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro por suspeita de irregularidades em uma licitação do Sistema de Controle da Produção de Bebidas (Sicobe). Dias nega.
LEIA TAMBÉM
De acordo com a manifestação do MPF, Márcio Luís recebeu propina para que uma empresa específica fosse contratada para realizar o serviço para o Sicobe. Ele é acusado pelos crimes de peculato e de fraude a licitação. A denúncia foi encaminhada à 7ª Vara da Justiça Federal do Rio, que ainda não analisou o documento.
À imprensa, Márcio Luís negou qualquer tipo de irregularidade. Ele afirmou que, ao longo de 25 anos de carreira, não teve nenhuma ressalva na atuação profissional — nem se tornou réu — por nenhuma prática irregular na trajetória na Casa da Moeda.
"Especificamente sobre a Operação Vícios, cabe ressaltar que o caso já foi analisado pela Justiça Federal e CGU, não havendo nenhum registro de irregularidade da minha atuação ou de qualquer outro funcionário da Casa da Moeda do Brasil", acrescentou Márcio Luís em manifestação a um site.
O R7 não conseguiu contato com Dias. O espaço segue aberto para manifestação.
+Lidas