Nesta terça: acusado de matar advogado mineiro supostamente por engano vai a júri

Publicado em 31/05/2022, às 09h13
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Por TNH1 com TV Pajuçara

Antônio Wendell de Melo Guarniere, acusado de ser executor do advogado Nudson Harley, em julho de 2009, vai a júri nesta terça-feira, 31, no Fórum de Maceió. O caso ganhou repercussão no estado após a polícia informar que a vítima havia sido assassinada por engano e que o alvo dos atiradores era o então juiz Marcelo Tadeu.

"A expectativa da Promotoria é a mesma da sociedade alagoana. Um crime bárbaro, com promessa de pagamento, que gerou perigo público, comum, que dificultou e impossibilitou a defesa da vítima. A expectativa é que ele seja condenado, até porque é um réu confesso, embora em juízo tenha dado uma versão diferente da que consta nos autos", disse o promotor Antonio Villas Boas, em entrevista ao programa Balanço Geral Alagoas, da TV Pajuçara/Record TV.

O homicídio aconteceu quando o advogado Nudson Harley usava um orelhão numa calçada, no bairro de Mangabeiras. De acordo com a polícia, dois homens armados se aproximaram numa moto e atiraram contra ele. O advogado era de Belo Horizonte, em Minas Gerais, e prestava serviços a uma construtora de Alagoas.

Extinção da ação penal contra Paulo Cerqueira - Em julgamento, no dia 11 de maio deste ano, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas determinou a extinção da ação penal de homicídio qualificado contra o delegado Paulo Cerqueira, que tinha se tornado réu após a Justiça aceitar denúncia do Ministério Público Estadual de Alagoas em setembro do ano passado. Ele estava sendo acusado de ser o mandante da morte do advogado Nudson Haley Mares de Freitas, fato ocorrido em 3 de julho de 2009, em Mangabeiras, que teria sido assassinado por engano, já que o alvo seria o juiz Marcelo Tadeu.

Segundo a assessoria de comunicação do TJ-AL, os desembargadores reconheceram a ausência de justa causa para o exercício da ação penal. Não foram divulgados mais detalhes sobre a decisão, já que o processo está em segredo de justiça. Ex-delegado-geral da Polícia Civil de Alagoas, Paulo Cerqueira pediu exoneração do cargo em abril de 2021, logo após ser indiciado pela Polícia Federal no inquérito que investigava a morte do advogado Nudson Harley.

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