O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), tem priorizado eventos, obras físicas e instagramáveis, porém os estrategistas da sua campanha devem levar em conta outros aspectos da gestão, para não serem surpreendidos por marqueteiros da oposição.
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Um dado preocupante: Maceió aparece apenas em 21º lugar na classificação do Mapa da Desigualdade das 26 capitais brasileiras revelado pelo Instituto Cidades Sustentáveis, numa avaliação que abrange áreas cruciais como educação, saúde, violência, assistência social, meio ambiente e direitos humanos.
Das cidades avaliadas nesse trabalho divulgado pela “Revista Nordeste”, a capital de Alagoas está à frente apenas de Rio Branco (Acre), Manaus (Amazonas), Belém (Pará), Recife (Pernambuco) e Porto Velho (Rondônia).
Do Nordeste, Maceió só é superada nesses índices negativos por Recife, que recebeu a pontuação de 392 e vive uma realidade alarmante de desigualdade – segundo o estudo, “a cidade enfrenta uma taxa de desemprego significativa, alcançando 15% da população, o que a coloca como a segunda capital brasileira com a maior desocupação”.
Além disso, Recife registra 11,2% da população vivendo abaixo da linha da pobreza e é a segunda capital do país com maior concentração de pobreza, ficando atrás apenas de Rio Branco (AC) e Salvador (BA).
O Mapa da Desigualdade aponta as cinco melhores capitais brasileiras em condição de vida da população: Curitiba, Florianópolis, Belo Horizonte, Palmas e São Paulo.
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