Um asteroide com o poder destrutivo de 2.700 megatons de explosivos TNT tem o potencial de atingir a Terra no final deste ano. Os rastreadores da NASA revelaram que o asteróide identificado como "FT3" se aproximará de nosso planeta em 3 de outubro. A agência espera que o sobrevôo seja apenas a primeira de 165 aproximações entre 2019 e 2116.
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Apesar do risco de cataclismo, ou seja, transformação em grandes proporções da crosta terrestre, ser baixo, os cientistas alertam que devemos ficar espertos. O FT3 é um objeto rochoso monstruoso que mede 340 metros de diâmetro e chega a pesar 55.000.000.000 kg. Se ele se chocasse contra nosso planeta, atingiria a superfície a uma velocidade de 20,37 km por segundo, o equivalente à mais de 45.500 km/h.
A força do impacto seria igual a 2.700 megatons de TNT ou 2.700.000.000 de toneladas de TNT. Em comparação, a bomba nuclear lançada contra Hiroshima, no Japão, em 1945 estava na faixa de 13 a 18 quilotons - 13.000 a 18.000 toneladas de TNT.
O asteroide FT3 é uma rocha espacial do tipo Apollo, o que significa que segue uma órbita semelhante ao asteróide 1862 Apollo, e circula o Sol dentro dos limites do cinturão entre Marte e Júpiter. A NASA avistou a rocha pela primeira vez em 20 de março de 2007 e desde então confirmou a órbita dele com base em um total de 14 observações.
A agência espacial afirmou que “no caso improvável de que um evento de impacto em potencial persista até que a órbita esteja relativamente bem definida, a probabilidade de impacto e o risco associado tende a aumentar à medida que as observações são adicionadas”.
Felizmente, até o momento a probabilidade de impacto, apesar de existente, é baixa: para a aproximação de 3 de Outubro deste ano ela é de uma em 11 milhões, ou seja, há 99.9999908% de chance dele errar o alvo, para nossa sorte. Depois disso, a NASA estima outras possibilidades de impacto em 2 de Outubro de 2024 e 3 de Outubro de 2025.
A agência publicou em seu site que “um asteroide em uma trajetória de impacto na Terra não poderia ser abatido nos últimos minutos ou mesmo horas antes do impacto”. Por isso, é importante o monitoramento contínuo do espaço, em busca de ameaças em potencial.
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