Por meio de nota enviada à TV Pajuçara, a Defesa Civil de Maceió divulgou, na tarde desta segunda-feira (29), uma atualização sobre a situação da Mina 18 da Braskem, no Mutange, que colapsou em dezembro de 2023. De acordo com o órgão, o deslocamento vertical da cavidade da mina segue sem alteração — o que mostra uma perspectiva de possível estabilidade.
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O atual cenário da Mina18 é bem diferente do registrado há exato dois meses, quando a Defesa Civil municipal havia disparado, via SMS, para a população da capital alagoana, um alerta para risco iminente de colapso na região próxima ao antigo Centro de Treinamento do CSA, no bairro Mutange. À época, o alerta foi divulgado logo após moradores do bairro do Pinheiro, um dos locais atingidos pela mineração da Braskem, registrarem vários tremores de terra.
Segundo o órgão, o monitoramento na área atingida pela mineração da Braskem continua sendo feito de forma ininterrupta e, até o momento, não há riscos que indiquem necessidade de alerta. Veja, abaixo, a nota divulgada pela Defesa Civil de Maceió.
"A Defesa Civil de Maceió informa que o monitoramento das minas continua de forma ininterrupta e que, até o momento, não há riscos que indiquem necessidade de alertas. Em caso de mudanças, a população, assim como os demais órgãos, serão devidamente informados.
A Defesa acrescenta que a movimentação de solo da mina 18 segue sem maiores alterações e que o deslocamento vertical acumulado em 24 horas é de 0,39 cm, com velocidade de deslocamento vertical de 0,01 cm", diz nota.
O colapso da mina 18 - O colapso da mina 18 foi registrado por volta das 13h15, no dia 10 de dezembro de 2023. O rompimento de parte da mina de sal-gema, propriedade da mineradora Braskem, ocorreu dias após ter soado o alerta de risco de colapso. A ameaça levou à evacuação emergencial de aproximadamente 5 mil famílias, residentes nos bairros Bebedouro, Bom Parto, Pinheiro, Mutange e Farol.