A novela "Travessia" não é a primeira trama da Globo em que Ana Lúcia Torre e Cássia Kis contracenam. Elas, que já posaram abraçadas para a divulgação de "Amor Eterno Amor" (2012), em que viviam irmãs, hoje se encontram em lados opostos, pelo menos no que diz respeito a posicionamento político.
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No papel de tia Cotinha na trama de Glória Perez, Ana Lúcia diz usar de muito profissionalismo para não se abalar com as opiniões expressadas por Cássia Kis, que além de falas homofóbicas tem marcado presença em manifestações antidemocráticas.
Em conversa com a coluna Splash, Ana Lúcia diz: "Não é agradável para mim. Não vou dizer em nome dos outros do elenco, mas essas falas homofóbicas, as manifestações, não fazem o meu gênero."
A atriz continua: "Sou uma pessoa de extrema fé. Acredito em Deus profundamente. Mas o meu Deus é agregador. Ele não é preconceituoso. Por exemplo: como não vou gostar de uma pessoa negra apenas porque sou branca? É meu irmão em Cristo. Existem atitudes por aí que não gosto".
Ana Lúcia, no entanto, evita se desagradar com a colega de elenco, e encontrou uma solução: "Eu trabalho com ela, né? Então quando estamos juntas ela é a Cidália [personagem]. Foi a solução que encontrei para mim para não ficar um clima nesse ambiente".
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