Durante entrevista coletiva, na tarde desta sexta-feira, 23, Antonio Ciccheli, irmão do italiano Carlo Cicchelli, morto pela companheira, Clea Fernanda Máximo da Silva, dentro de casa, na Ponta Grossa, em Maceió, no mês de setembro, disse que a suspeita, que já confessou o crime, tentou dissolver o cadáver do italiano com ácido. Ele se disse chocado e espantado com o crime .
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"Ele [Carlo] era muito bom, até demais. Nas últimas mensagens que trocaramos, ele estava muito feliz, dizia que o Brasil era um país encantador. A Clea é uma pessoa terrível, pois guardou o cadáver e insistiu em pedir dinheiro", disse Antonio, com a ajuda da correspondente consular Eliza Rogato, que intermediou a entrevista.
Segundo ele, Clea pode ter tido a ajuda de outra pessoa no crime. "Agradeço as autoridades brasileiras, pela rapidez que foi resolvido o caso. A Clea é uma vergonha para os brasileiros", acrescentou.
Antonio também destacou que pretende retornar a Maceió para acompanhar o julgamento de Clea Fernanda. Segundo ele, os restos mortais de Carlo serão cremados e as cinzas levadas para a Itália.
Assista:
Durante a manhã, Antonio Cicchelli e o cunhado de Carlo, que se identificou apenas como Evangelista, prestaram depoimento na Delegacia de Homicídios à delegada Rosimeire Vieira, responsável pelas investigações.
O caso
Clea Fernanda confessou ter matado Carlo Cicchelli e mantido o corpo em um dos cômodos da casa enrolado em um plástico por 39 dias. Ela continuou morando no local com o filho de 14 anos, até o sumiço da vítima ser denunciado pelo TNH1, a pedido de um amigo, Vito Marzetto, no dia 5 de novembro, quando ela se entregou.
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