Mulher xinga latinos por não falarem inglês nos EUA

Publicado em 22/01/2025, às 12h02
Reprodução/Redes sociais
Reprodução/Redes sociais

Por Folhapress

O momento em que trabalhadores latinos são xingados de forma xenofóbica por uma mulher que afirma que "Trump vai deportar todos eles" foi gravado e publicado nas redes sociais.

Cena foi gravada na cidade de St. Louis, no Missouri. A data da gravação não foi divulgada, mas nas imagens a mulher se refere ao dia da posse de Trump como algo próximo. O republicano assumiu o cargo na segunda-feira (20), mesmo dia em que o influenciador Carlos Espina publicou o vídeo xenofóbico nas redes.

"Não venham para a América se vocês não sabem o idioma. É por isso que vocês vão ser deportados quando Trump assinar no dia 20", afirma a mulher. Ela ainda chama os trabalhadores de idiotas enquanto eles tiram a neve acumulada na frente da loja em que ela trabalhava.

"Não reflete o nosso estabelecimento", afirmou dona de loja onde a mulher foi gravada. Em publicação nas redes sociais, a loja Pineapple Things informou que a mulher que cometeu o ato xenofóbico era uma "voluntária". "Estou profundamente entristecida e condeno totalmente este comportamento", afirmou.

"Situação foi resolvida", disse a proprietária. Em outra publicação, a mulher pediu que as pessoas parassem de dar avaliações negativas para a loja e pediu desculpas pelos atos de terceiros. Ela não informou o que aconteceu com a autora do crime.

DECRETOS DE TRUMP APÓS POSSE MIRAM EM IMIGRANTES

Trump declarou emergência nacional na fronteira com o México. Ele prometeu enviar tropas para reforçar a segurança e reinstaurar a política que obriga solicitantes de asilo a aguardarem o final do processo em território mexicano.

Ele também revogou o direito de cidadania automática para crianças nascidas no país. A medida é garantida pela 14ª Emenda da Constituição. "É ridículo", disse Trump, enquanto assinava o decreto. O presidente afirmou, de forma equivocada, que os Estados Unidos são "o único país no mundo que fazem isto". Pouco depois, um grupo de organizações a favor dos direitos dos imigrantes entrou com uma ação contra a nova administração por considerar que a medida viola a Constituição.

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