Uma senhora já falecida usou inteligência artificial para fazer uma surpresa inusitada em seu próprio funeral. Marina Smith apareceu na cerimônia por meio de uma reprodução holográfica em vídeo.
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A Sra. Smith, uma das principais ativistas pela conscientização sobre o Holocausto, morreu em junho, aos 87 anos. Durante o funeral, a senhora fez um breve discurso sobre sua vida e respondeu perguntas feitas pelos enlutados, criando uma ilusão de conversa em tempo real.
Marina analisava as perguntas com calma, antes de preparar as respostas, como se ela estivesse viva e se comunicando por uma videochamada. Veja:
A tecnologia foi desenvolvida pela empresa StoryFile, construída para preservar as memórias dos sobreviventes do Holocausto. O presidente-executivo e cofundador da empresa é Stephen Smith, filho da falecida. Ainda em vida, a senhora gravou alguns vídeos respondendo inúmeras perguntas. E, após a morte, os clipes e os dados foram compilados em um software para recriar a imagem vista no vídeo.
Alguns acham a aplicação da tecnologia um desrespeito com falecido, enquanto outros defenderam o uso da IA como qualquer outra tecnologia usada para reconstrução de uma memória afetiva. Em entrevista ao jornal The Telegraph, Smith disse que com a tecnologia, “os enlutados podem obter uma versão mais livre e verdadeira de seu ente querido perdido”.
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