Polícia

Mulher suspeita de matar a filha de 7 anos não possui laudo que comprove deficiência mental

Redação TNH1 | 12/07/24 - 17h25
Reprodução

A delegada Rosimeire Vieira, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse que, até agora, não há qualquer comprovação de que a mulher suspeita de matar a própria filha, Laura Maria, de 7 anos, dentro de casa, em Rio Largo, apresente qualquer sintoma de deficiência intelectual. De acordo com informações de familiares, a mulher teria cometido no momento de um surto psicótico (Uma alteração repentina no comportamento de uma pessoa, um episódio temporário mental em que acontece uma dissociação entre a realidade e a autopercepção).

"Não temos nada  de concreto comprovando que ela teria alguma deficiência intelectual, um laudo por exemplo", disse a delegada Rosimeire Vieira, em entrevista por telefone ao TNH1. De acordo com ela, a suspeita não fala nada a respeito do crime e não respondeu a nenhuma pergunta durante os interrogatórios a que foi submetida. "Já os familiares disseram que ela era uma boa mãe, que tratava bem a menina".

A delegada agora aguarda o resultado de um exame toxicológico solicitado por ela para saber se a mulher havia ingerido alguma substância que possa ter interferido em seu comportamento a ponto de assassinar a própria filha.

De acordo com o Instituto Médico Legal, o exame de necropsia feito no corpo da pequena Laura confirmou que a criança foi vítima de choque hemorrágico depois de ser esfaqueada. Durante análise do corpo, foram constatadas lesões perfuro-cortantes nas regiões cervical, torácica e da cabeça. 

O caso - Laura Maria, de apenas 7 anos, foi morta na manhã do último dia 6, em Rio Largo, na Região Metropolitana de Maceió. A suspeita do crime é a própria mãe, com quem a menina estava dentro de casa. O pai teria saído mais cedo para trabalhar. O crime ocorreu entre 8h30 e 9h, em uma residência localizada próximo à Praça do Galo. Segundo a polícia, a menina teria sido espancada antes de receber as facadas. Vizinhos ouviram os gritos da criança. Uma tia da menina arrombou a porta e ainda tentou socorrer a criança com massagem cardíaca e respiração boca a boca.Laura Maria chegou a ser encaminhada ao Hospital Geral Professor Ib Gatto Falcão, em Rio Largo, mas não resistiu.