MPT apura denúncia sobre suposto acidente com trabalhador na área da mina 18

Publicado em 16/01/2024, às 12h05
Vasni Soares / TV Pajuçara
Vasni Soares / TV Pajuçara

Por TNH1

O Ministério Público do Trabalho em Alagoas (MPT-AL) informou, nesta terça-feira (16),  que está apurando uma denúncia sobre um suposto acidente com um trabalhador na área da mina 18, operada pela Braskem no bairro do Mutange, em Maceió. A Braskem diz que o acidente jamais aconteceu.

O caso será encaminhado a um dos procuradores do órgão, que deve prosseguir com as investigações. O objetivo do MPT é verificar se, de fato, a situação ocorreu, as circunstâncias em que teria acontecido e apurar as responsabilidades.

O que aconteceu?

  • Nessa segunda-feira, 15, o TNH1 recebeu uma informação extraoficial de que outro afundamento teria acontecido no local da mineração, durante o fim de semana. O relato dava conta de que um motorista de um caminhão guincho quase teria ficado preso junto aos equipamentos perdidos.

  • A notícia do suposto acidente tomou conta das redes sociais nesta terça-feira, 16. Após checar a informação com os responsáveis pela área, Braskem e Defesa Civil de Maceió, o fato então foi tratado como notícia falsa, tanto pelo órgão municipal quanto pela mineradora, responsável pelas operações nas áreas atingidas pelo afundamento do solo.

Confira a nota oficial do MPT-AL:

“O Ministério Público do Trabalho protocolou denúncia, nesta terça-feira (16), para apurar notícia de afundamento na área da Mina 18 da Braskem, após um trabalhador que presta serviços à Petroquímica utilizar um guincho para retirar equipamentos do local.

A denúncia de acidente de trabalho será encaminhada a um dos procuradores do MPT, que irá prosseguir com as investigações. O objetivo é verificar se, de fato, houve algum acidente de trabalho, as circunstâncias em que ocorreu o acidente e apurar responsabilidades.”

Veja o posicionamento da Braskem:

“A Braskem esclarece que é inverídica a informação de que houve um acidente com operário de uma empresa terceirizada, na região da cavidade 18. Isso jamais ocorreu. 

A empresa reitera que tanto o acesso quanto as atividades realizadas na área de resguardo ocorrem mediante autorização da Defesa Civil de Maceió e análise de riscos. Todo o trabalho é fiscalizado pelas autoridades competentes e segue rígidos protocolos de segurança."

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