O Ministério Público do Estado de Alagoas vai requerer, nesta terça-feira (30), a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva de Filipe Cristiano da Silva, que confessou ter assasinado o gari Renilson Freire de Souza dentro de ônibus, em Maceió.
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O pedido será feito pelo promotor de Justiça Thiago Chacon, que está no plantão neste feriado. “Não há que se falar em ilegalidade do flagrante, como a defesa está pleiteando, pois o suspeito foi capturado logo após o fato e a polícia estava em permanente perseguição para sua captura. Também não vislumbramos elementos para apontar que ele seria inimputável, como seu advogado está parecendo querer justificar”, explicou Chacon.
Segundo o promotor, durante a audiência de custódia de hoje, a conversão da prisão será requerida ao Judiciário. “Vamos defender junto ao juíz que o acusado é plenamente capaz e sabia tudo que estava fazendo, tanto é que fugiu e trocou de roupas para dificultar as buscas”, argumentou o membro do MPAL.
“O fato de Filipe Cristiano ter se negado a utilizar a máscara também demonstra como ele é um sujeito conectado a realidade social”, acrescentou.
Ainda de acordo com Thiago Chacon, para o Ministério Público, o homicídio praticado pelo acusado tem características de ter sido cometido com duas qualificadoras, no entanto, isso ainda será melhor avaliado pela promotoria do Tribunal do Júri, com o despacho da investigação policial: “A princípio, estão configurados o motivo fútil e o recurso que tornou difícil a defesa da vítima, que foi morta a facadas”, completou o promotor de Justiça.
A audiência de custódia será realizada com o juízo da 12ª Vara Criminal da capital.
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