O Ministério Público denunciou o pastor suspeito de estuprar cinco menores de idade, dentro de uma igreja evangélica, situada nas proximidades do Aeroporto Zumbi dos Palmares, em Rio Largo. A informação foi confirmada ao TNH1 pelo delegado Ricardo Menezes, que está à frente das investigações, na tarde desta quinta-feira (1°).
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De acordo com o delegado, após o caso repercutir na imprensa, mais uma vítima compareceu a Delegacia de Rio Largo e denunciou os abusos do pastor.
"Indiciamos nessa quarta-feira esse pastor. Ele foi indiciado por estupro contra cinco menores. A princípio, ele estava sendo investigado por estupro contra quatro vítimas, porém uma outra apareceu após o caso ser divulgado na imprensa. O MP-AL já acolheu o inquérito e ofereceu denúncia contra o pastor. Agora, o caso está com a Justiça, aguardando julgamento. O pastor continua preso", explicou.
Ainda segundo Menezes, o celular do pastor também foi apreendido e encaminhado ao Instituto de Criminalística. A suspeita é de que ele tenha feito fotos íntimas das vítimas. "O celular do pastor foi encaminhado ao IC, mas ainda estamos aguardando o laudo. Há possibilidade de ele ter feito fotos das vítimas", completou.
O caso - O pastor, que é investigado por estupro contra cinco menores, foi preso no dia 16 de maio. O líder religioso se apresentou à delegacia napós a polícia realizar buscas não o encontrar.
De acordo com as investigações os abusos aconteciam dentro de uma igreja evangélica situada nas proximidades do Aeroporto Zumbi dos Palmares, no município de Rio Largo, na Grande Maceió.
Ainda segundo a polícia, as vítimas já prestaram depoimento e afirmaram que as violências sexuais foram praticadas dentro da igreja. As idades delas não foram reveladas, mas a polícia confirmou que eram menores.
"Foram denúncias das próprias vítimas, também dos pais e responsáveis por elas. Ele usava um álibi de que conhecia uma pessoa que era de uma agência de modelos e atraía as meninas dizendo que ia fazer umas fotos delas, para fazer ensaio fotográfico. Aí os abusos aconteciam, dentro da igreja. As menores falam que não houve penetração, mas houve outros demais abusos", explicou Lopes Júnior.
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