Motorista de app morto em Maceió era presbítero de igreja e trabalhava com transporte nas madrugadas

Publicado em 20/11/2024, às 16h52
Carro foi incendiado por suspeitos - Alan Garcia/TV Pajuçara
Carro foi incendiado por suspeitos - Alan Garcia/TV Pajuçara

Por TNH1 com TV Pajuçara

Márcio Vieira, de 40 anos, o motorista de transporte por aplicativo encontrado morto em um canavial no bairro Benedito Bentes, era presbítero da Assembleia de Deus do Brás e tinha o costume de trabalhar com o serviço de atendimento a passageiros durante a madrugada. A Polícia Civil investiga o crime.

Segundo a apuração do repórter Alan Garcia, da TV Pajuçara, o último contato que o motorista de app teve com a esposa aconteceu às 3h desta quarta-feira (20). O condutor do Onix desapareceu após supostamente aceitar uma corrida pela plataforma. A família não informou se ele possuía inimizades.

A cobertura completa do caso você acompanha no programa Cidade AL, da TV Pajuçara, a partir das 18h. 

Incêndio de pequenas proporções

A polícia encontrou o carro Onix, alugado pela vítima, com danos causados por incêndio. A suspeita foi de que o assassino de Márcio tentou queimar o veículo por completo, porém só conseguiu atingir a área interna. 

Os bancos, o teto e o vidro da frente do automóvel estavam com marcas do incêndio. Folhas secas foram colocadas dentro do tanque do carro.

Amigo alertou para desaparecimento

Márcio Vieira teve o desaparecimento indicado por um amigo na madrugada deste feriado de 20 de novembro, Dia da Consciência Negra. Segundo o denunciante, a vítima deixou de falar com familiares no momento em que parou para atender um cliente. 

Como o carro Onix guiado por Márcio era alugado, a esposa desse amigo conseguiu descobrir o contato da dona do veículo, e com isso, a localização foi descoberta após rastreamento.

O carro estava com as portas do motorista e do passageiro da frente abertas. O corpo de Márcio estava ao lado do banco do motorista, com as pernas dentro do automóvel. A maior parte do corpo, no entanto, estava para fora, com as costas da vítima tocando o chão. Havia marca de violência.

Os familiares de Márcio já reconheceram o corpo e ele foi periciado pela Polícia Científica.

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