Morre Guilherme Palmeira, ex-governador de Alagoas e pai do prefeito de Maceió

Publicado em 04/05/2020, às 10h05
Arquivo/Agência Brasil
Arquivo/Agência Brasil

Por Ana Carla Vieira

Morreu na manhã desta segunda-feira (04), em casa, Guilherme Gracindo Soares Palmeira, de 81 anos, advogado, político alagoano e pai do prefeito de Maceió, Rui Palmeira. 

Guilherme Palmeira foi governador de Alagoas entre os anos de 1979 e 1982. 

Era casado com a arquiteta Suzana Pameira e pai do prefeito Rui Palmeira e da servidora pública Solange Palmeira.

Ele travava uma luta contra um câncer. A família ainda não deu detalhes sobre a morte e sobre o sepultamento. 

O prefeito de Maceió, Rui Palmeira, anunciou através das redes sociais que não haverá velório, em virtude das restrições impostas pela pandemia do coronavírus. No post, Rui ressaltou as características do pai. 

"Ficam ótimas lembranças: a simplicidade, as risadas, as histórias divertidas e até o mau humor peculiar. Pai, muito obrigado por todas as lições que o senhor deixou!", escreveu. 


O prefeito Rui Palmeira decretou Luto Oficial de três dias na cidade de Maceió.

Também pelas redes sociais, o governador de Alagoas, Renan Filho, lamentou a morte do ex-ministro do TCU:

Trajetória

Nascido em25 de dezembro de 1938, filho de Rui Soares Palmeira e Maria Gaby Gracindo, Guilherme Palmeira foi bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1963. Em Alagoas foi eleito deputado estadual pela ARENA em 1966, 1970 e 1974, licenciado-se para ocupar a Secretaria de Indústria e Comércio no primeiro governo Divaldo Suruagy.

Indicado governador de Alagoas em 1978, firmou um acordo para pacificar as correntes políticas arenistas, em especial a liderada pelo senador Arnon de Melo, que conseguiu a nomeação de seu filho, Fernando Collor, como prefeito de Maceió. Extinta a ARENA, Guilherme Palmeira ingressou no PDS e foi eleito senador em 1982.

Foi presidente nacional do partido PFL em 1986. E eleito prefeito de Maceió em 1988, mandato que renunciou em 1990 quando foi eleito para o segundo mandato como senador.

Foi também ministro do Tribunal de Contas da União, onde chegou ao cargo de vice-presidente, aposentando-se em 2008.

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